Para começar o dia ou dar aquela pausa, o café é um grande aliado para unir sabor e dar uma dose extra de disposição entre uma reunião e outra. Tomar um café já se tornou um hábito brasileiro e também um ritual de sabor. Separamos algumas dicas para você apreciar ainda mais esse momento.
A escolha da cor
Determinada pelo processo de torrefação ou torra, a cor clara indica um grão mais cítrico, enquanto as médias e escuras variam de acordo com um café mais ou menos encorpado e doce. Mas cuidado, café queimado é aquele que foi produzido para esconder os seus defeitos.
A cafeteira ou máquina
A francesa destina-se aos bebedores de café fraco, quase um “chafé”, de acordo com o nosso especialista. A italiana gera um café mais intenso, principalmente se usada com um pó mais fino, obtido por regulação da moagem. Se a opção for o uso de uma máquina, deve-se observar que tenha sido bem ajustada pelo seu fornecedor e as habilidades do barista, ou quem assume o lugar dele, para fazer a extração de um bom café.
A extração
Sim, o nome técnico é “extrair um café” e não “tirar um café” como estamos acostumados a falar. Quem faz isto profissionalmente é o barista. Qualificado em cursos do mercado, este novo tipo de profissional tem de observar desde a temperatura e umidade do ar no dia em que irá servi-lo para escolher o tipo de pó, se mais fino ou mais grosso, compactá-lo adequadamente, até saber dosar a quantidade de pó em relação à de água empregada, regulando a sua pressão no equipamento. Se for utilizada pouca pressão, o café fica mais fraco. Em resumo : o barista precisa conhecer o grão para saber a regulação que vai utilizar e poder traduzir o que um café tem de melhor. No Brasil, particularmente, existem dezenas de tipos de grãos, sem contar os blends, as misturas deles.
Um detalhe: para degustar um café excepcional exige que os grãos sejam moídos na hora.
O prazer da experiência
O café pode assumir os quatros sabores que experimentamos: doce, salgado, cítrico e amargo. Adquire mais de 360 aromas. Por isso é importante prestar atenção nos alimentos que são consumidos junto com o café.
Harmonização do café
O segredo da harmonização está na intensidade dos sabores. Quando escolher uma sobremesa mais potente, o ideal seria preferir um método de preparo com uma intensidade no mesmo nível, como o espresso, que combina perfeitamente com um petit gâteau, por exemplo.
Já os doces mais leves (como panna cottas, frutas e bolos) ficam perfeitos com um café coado, para não sobrepor o sabor.
O café expresso pede um acompanhamento inusitado: castanhas, amêndoas ou avelãs. Essa combinação irá exaltar a acidez do café e promete uma grande experiência.
Ficou com vontade? Nos conte nos comentários qual é a sua melhor combinação de café.